29/05/2017

6. Leituras de Julho de 2016: Um homem chamado Ove, Fredrik Backman

Título: Um Homem Chamado Ove
Autor: Fredrik Bakman

Edição ou reimpressão: 05-2016
Editor: Editorial Presença
Páginas: 312

SINOPSE
À primeira vista, Ove é o homem mais rabugento do mundo. Sempre foi assim, mas piorou desde a morte da mulher, que ele adorava. Agora que foi despedido, Ove decide suicidar-se. Mal sabe ele as peripécias em que se vai meter. Um jovem casal recém-chegado destrói-lhe a caixa de correio, o seu amigo mais antigo está prestes a ser internado a contragosto num lar, e um gato vadio dá-se a conhecer.

Ove vê-se obrigado a adiar o fim para ajudar a resolver, muito contrariado, uma série de pequenas e grandes crises. Este livro simultaneamente hilariante e encantador fala-nos de amizades inesperadas e do impacto profundo que podemos ter na vida dos outros.

Opinião:
Depois de ler sobre a incrível viagem de Arthur, numa das minhas leituras anteriores, não resisti a pegar na história de Ove. Peguei nele numa tarde cinzenta e confesso que as primeiras linhas fizeram com que o meu humor ficasse parecido. Não era uma personagem nada positiva, era deprimente, uma pessoa que não tinha vontade de viver. Dei comigo a pensar e estou a ler isto porquê? Eu que gosto tanto de nuvens cor de rosa?

Para além de deprimido, Ove queixava-se de tudo e de todos, era um ser incrivelmente rabugento e sempre pronto a criticar os outros. Ou seja, um daqueles tipos de vizinho que nos calha conhecer pelo menos uma vez na vida... Mas não somos nós que temos planos de vida, mas é a vida que nos dita os seus próprios planos, e a de Ove seria alterada para sempre com a chegada dos novos vizinhos.

Ove um solitário após a morte da sua esposa, obcecado com a ordem, com a sua própria morte e vê a sua rotina ser alterada pelos vizinhos e por um gato! Um novo casal acompanhado de uma menina e de uma criança ainda por nascer. Ove vê-se envolvido nas histórias caricatas desta família e é envolvido pelo amor... sim o amor... que vem destruir toda a a solidão, melancolia, azedume na vida de Ove e os seus grandes planos de suicídio!

De repente a casa de Ove deixa de ser o sítio solitário que era depos da morte da esposa, Ove, é constantemente interrompido pelo jovem casal, é adoptado pela filha mais velha do mesmo e o gato? Esse será um “romance” difícil de igualar.

Poderia aqui falar sobre o livro durante horas, do que nos transmite, da lição ou lições de vida que podemos tirar. Mas este não é um livro de que se fale é um livro que tem de ser lido para verdadeiramente se sentir a história de Ove.

Citações favoritas:

“Os homens definem-se pelo que fazem. Não pelo que dizem.”

“Todo o ser humano precisa de saber aquilo porque está a lutar. Era o  que se dizia. E ela lutava por aquilo que era bom. Pelas crianças que nunca teve. E Ove lutou por ela.”

Período de leitura: 26 a 29 Julho de 2016

Nota: 5 estrelas (e mais houvesse)

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